Todos
tinham um controle sobre mim
Sem
destino, sem fim.
Aos
passos lentos ele rola...
Todos
comigo brincavam
Sendo
eu amável
Meus
nós, atavam e desatavam
Com facilidade
inacreditável.
Assim,
ele rola...
Fui
pulando aqui e ali,
Em um
ping-pong desordenado
Sem
pensar em sair
Desse
mundo condenado.
Sorrateiramente...
Meus
nós sem soluções,
Foram
se levando,
Em um
caminho de emoções
Enrolando...enrolando...enrolando...
De um
jeito matreiro...
Quando
percebi, relutante,
O que
era um pequeno carrossel
Transformara-se
em uma roda gigante
Um monstruoso
arranha céu.
Dissimulado...
Lentamente,
ela gira cada vez mais
Decidido,
fui tentar desenrolar
Mas já
era tarde demais,
Para
tudo desembaraçar.
A ponta!?...
De nós
em nós, surgiram outros nós
Preso
em um tricô de problemas
Nesse labirinto
sem solução, a sós
Em um emaranhado
de dilemas.
Recluso.
Um comentário:
Que lindo Lú, parabéns!
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