sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um sonho em migalhas




Esse vídeo foi feito por um grupo de alunos, o qual eu me incluo no meio, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo - IFSP, onde estou fazendo Licenciatura em Matemática. A professora Sâmara, da disciplina de Leitura, Interpretação e Produção de Textual, pediu para que fizéssemos um vídeo que tinha como tema a "Erradicação da Pobreza". 

Dessa forma fizemos um levantamento de tudo o que leva a pobreza para o país, começando do indivíduo até a sociedade em que ele vive. Respondendo à perguntas como o Por quê? Como? e formas de melhoria para o país em relação a pobreza. Evidenciando o que resulta a má organização de um trabalho  governamental, e a conscientização pessoal de cada um que pode fazer toda diferença para uma sociedade.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O novelo

Quando eu era pequenino

Todos tinham um controle sobre mim
Rolava nas mãos de um menino
Sem destino, sem fim.

Aos passos lentos ele rola...

Todos comigo brincavam
Sendo eu amável
Meus nós, atavam e desatavam
Com facilidade inacreditável.

Assim, ele rola...

Fui pulando aqui e ali,
Em um ping-pong desordenado
Sem pensar em sair
Desse mundo condenado.

Sorrateiramente...

Meus nós sem soluções,
Foram se levando,
Em um caminho de emoções
Enrolando...enrolando...enrolando...
De um jeito matreiro...

Quando percebi, relutante,
O que era um pequeno carrossel
Transformara-se em uma roda gigante
Um monstruoso arranha céu.

Dissimulado...

Lentamente, ela gira cada vez mais
Decidido, fui tentar desenrolar
Mas já era tarde demais,
Para tudo desembaraçar.

A ponta!?...

De nós em nós, surgiram outros nós
Preso em um tricô de problemas
Nesse labirinto sem solução, a sós
Em um emaranhado de dilemas.

Recluso.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Saudades da vovó



Todos passam por aquele lugar, mas ninguém sabe o que ele significa para mim. Talvez a geração passada, a de minha mãe e a de meus tios, tenha outro significado totalmente diferente do meu. As novas, nem sequer sabem da importância que aquilo teve para a minha vida, nem terá para eles. Para eles aquilo é um monte de lixo que só serve para encher de pó e de cama de gato.

Olho para aquilo e engulo seco, fico triste, lembro-me da minha vovó que já se foi. Uma legítima japonesa. Como todo japonês, com heranças de costumes e cultura severa. A minha vó não foi diferente, era séria, organizada, responsável e trabalhadora. Mas quando um de seus netinhos se aproximava, o seu coração amolecia, e vivíamos ganhando bala e chocolate que ela escondia dos outros da casa, esperando a nossa ida para nos dar.

Aquilo funcionava a todo vapor, nunca apagava, tinha vida. Alimentado pela minha vó, lá ela fazia as comidas mais gostosas que já comi na minha vida. Se eu pedisse o mesmo prato para um dos melhores restaurantes da cidade, ele não conseguiria fazer igual. Eram ensopados, feijoada, bacalhoada, doce, tudo era feito lá.

Todas as vezes que eu e meus primos a visitávamos, a sua felicidade se resumia em ir par o terraço e pegar quatro frangos para preparar um ensopado para os familiares. Todos eram proibidos de colocar a mão para ajudá-la. Ela mesma se encarregava de tudo. O cheiro que aquilo exalava pelo sítio enquanto alguns jogavam conversa fora, outros brincavam de bola ou andavam de bicicleta era extasiante. Um cheiro de lenha queimada, com comida fresca. Que saudade de tudo aquilo!

Mas o tempo foi passando, sua vista era impecável, sua audição era exuberante, tinha uma força e tanto, porém, a sua memória começou a dar o seu adeus. Não lembrava mais quem era quem ou o que estava fazendo. Aos poucos o forno a lenha foi parando de funcionar, até que o seu coração cessou, e o da minha vovó também.

Hoje eu olho para aquilo e vejo que tempos são tempos, jamais serão iguais. Em minha memória guardo os momentos felizes que passei quando era criança, nunca vou esquecer a felicidade da minha vó preparando comida o dia todo para as suas visitas e os doces ganhos. Tempos que não voltam mais, e infelizmente, jamais voltará.

sábado, 22 de setembro de 2012

Sobre o curta: "História das coisas" (The Story of Stuff)


O curta "História das coisas" é um vídeo didático, muito interessante para ser passado nas escolas de níveis fundamentais e médios. Ele traz discussões importantes a respeito de muitas coisas que acontecem no mundo. Do como um único objeto que adquirimos, ele alimenta uma grande cadeia de desastres psicológico, ambiental, educacional, entre outros. 

Vivemos em um mundo globalizado e capitalista, aonde, com a ajuda da tecnologia, tudo acontece muito rápido em nossa vida. Muitas vezes não sabemos nem mesmo o que realmente queremos e somos bombardeados com algo que somos incentivados a consumir ou adquirir. Mídias diversas tem uma grande contribuição para isso. Ocorre que na maioria das vezes, nem sabemos para que compramos algo, ou que muitas vezes compramos por modismos, ou até mesmo para ter por ter. O que em pouco tempo vira um mero lixo. 

O vídeo apresenta uma coisa interessante a respeito de tudo isso. Sobre o envolvimento de tudo o que acontece até chegarmos ao ciclo do ‘psico-consumista’. Muitas vezes compramos coisas e mal sabemos de tudo o que está envolvido na produção desses, ou até sabemos, mas não ligamos, por pensarmos que tudo isso não afetará a nossa vida. 

A começar pela matéria prima, que a cada ano que passa vem sendo extinta da natureza. Em seguida, elas vão para as fábricas, que pelas suas chaminés e tubulações vão poluindo o meio ambiente. Não podemos esquecer que na produção, pode ocorrer o que chamamos de mão-de-obra barata, incluindo trabalho infantil, logo, abalando a educação dessas. E dessa forma, no meio de tantos ‘desastres’, o produto estará na prateleira dos comércios, prontos para serem consumidos.

O principal de toda a discussão que o vídeo nos faz refletir é a importância da conscientização, para que nossas futuras gerações possa ter uma vida um ‘pouco’ saudável. Sozinhos dificilmente faremos alguma coisa, mas com a ideia do conjunto e de todos, tudo pode começar a melhorar. A começar pela consciência de adquirir algo somente quando precisar, lembrando que aquilo que pensamos ser ‘lixo’ pode ser muito útil para outra pessoa, talvez uma melhoria na política de reciclagem, ou quem sabe um estudo a respeito de melhoras na energia que não necessite a combustão, seria algumas das soluções.


terça-feira, 24 de julho de 2012

O pobre Brasil, pobre é

Você vai ao exterior e diz que é brasileiro. Logo, dizem futebol e samba. Se bem que futebol está bem a desejar. Foi-se o tempo em que tinha bons jogadores concentrados em um único time, como nas últimas Copa do Mundo em que venceram, em 1994 e 2002. Não vou falar das outras porque não tinha nem nascido. Enfim, daí vem um americano para cá, logo, o idolatram. Pode ser um fracassado, mas ele será idolatrado, porque ele vem da terra do Tio Patinhas, Opssss!! Tio Sam...de pessoas ricas, que falam a língua dominadora do mundo, o inglês, e são o exemplo, também do mundo.

Brasileiros, é triste a realidade, mas é assim mesmo que funciona. Um país visto como 'coração de mãe', acolhedor, com pouca política de entrada de estrangeiros, onde a cada ano que passa a população aumenta, não apenas de nascidos, como de idôneos também. Todo mundo quase sempre faz o que quer, e sem estrutura para comportá-los. Gerando pobreza e mais pobreza.

Outro dia, liguei a tv, de tarde, e caiu na Rede Bandeirantes, estava passando o programa da Márcia Goldsmith, fiquei abismada com o que li:

"Mulher com sete filhos vive de Bolsa Família", se não era isso, era algo parecido.

Então, eu muito curiosa, resolvi ouvir a história, porque já conhecia mais ou menos a política de distribuição de dinheiro desse programa social. Indo de R$ 32,00 a R$ 242,00, sendo esse último valor dificilmente de conseguir. Fiquei encafifada, porque quem conseguiria sobreviver da Bolsa Família? Ninguém! Por isso, parei o que estava fazendo para ouvir. Assim, ela disse, que não trabalha, tem sete filhos, um de cada pai, não recebe pensão de nenhum deles, pois nenhum deles têm condições de comprar ao menos uma lata de óleo para eles. 


A apresentadora, querendo causar polêmica pergunta, "Com que dinheiro você se sustenta, ou compra as coisas para seus filhos?" Aí estava o "x" da questão. Sua resposta foi: "Bolsa Família". A apresentadora, faz uma outra pergunta "Quanto você recebe do Bolsa Família?". A entrevistada, por sua vez, leva o público ao delírio, "R$ 75,00". Outra pergunta vem a seguir "Você consegue sobreviver só com esse dinheiro?", mais uma vez ela responde, causando muito mais alvoroço na platéia "Sim!".


Detalhe, que ela também havia dito que mora em um barraco, e toda a instalação de água e elétrica, era 'gato'...Sim! exatamente com essa palavra.

Para falar a verdade, eu não concordo com essas coisas de programas sociais de dinheiro fácil. O cidadão vai até o caixa eletrônico, saca o dinheiro do Programa, gasta e não usa para o que realmente é destinada. O dinheiro do governo, que é nosso também, vai-se embora em menos de cinco minutos. Daí a gente canta aquela música "Dinheiro na mão é vendaval..." Que gasto mais banal! 


Esse dinheiro 'dado', pode até ser bom para o governo conseguir voto em eleições futuras, mas para o povo, isso é péssimo. Aliás, não só para o povo, para o país. Uma vez que vivemos em um país pobre, onde a maior parte da população é pobre, isso seria 'mel na chupeta' para compra de votos. Não é assim que um país vai para frente.

Todo esse dinheiro poderia muito bem ser investido nas áreas científicas e tecnológicas, como realmente, países desenvolvidos fazem. Até mesmo, em investimentos nos sistemas educacionais, para melhor mão-de-obra qualificada. Sem precisar recorrer a profissionais do exterior, ocupando vagas que poderiam ser de brasileiros.

O governo infelizmente pensa erroneamente, deixando de pensar no país, conjunto, para pensar no indivíduo, único. Precisa pensar no indivíduo? Sim! Mas ele inserido dentro do conjunto, pensando dessa forma, tudo começa a mudar. O interesse deixa de ser único para ser de muitos. Aonde muitos passam a ter oportunidades na vida. É evidente, que tudo muda quando o foco está muito mais relacionado a interesses políticos. A verdade dói, mas é real. Sem mais.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O peso de um canudo

Não é de hoje que o número de pessoas ingressantes em um ensino superior é assustadoramente alto. Também não faz tanto tempo que esse interesse é crescente. Contribuindo para abertura de muitas faculdades privadas, o que se transforma em universidades. Mas o que está em jogo diante de tudo isso? Qual é o tipo de profissional que estão formando? Qual é o peso que o canudo trás, não só para a minha vida, como a de outras?  Tenho muito medo dos profissionais que futuramente passarão na vida de minha filha. Já tenho daqueles que estão passando na minha. Isso é assustador!

Um dia eu estava conversando com uma conhecida que cursou Letras para Inglês-Português, formada, com diploma em mãos e dando aula em escolas. Pois, acreditem! Além de falar o português tudo errado, não compreender um texto, não entende nada de inglês e veio pedir a minha ajuda para escrever um texto. Nem fiquei assustada, porque eu conheço a pessoa, mas quem não a conhece, ficaria. Também não fiz comentários do tipo "Caramba! Você cursou Letras e não sabe fazer isso?". Seria sem educação de minha parte. Preferi ajudá-la, calada diante a situação, apenas matutando em minha cabeça "O que essa indivídua aprendeu na faculdade?".

O mais absurdo encontramos na área de saúde. Já começa quando estão cursando. A busca dos "ovos de ouro". Muitas são as pessoas que já ouvi falarem, que vão por causa do salário, e não porque realmente tem uma afinidade por aquilo. Cursando em faculdades sem infra-estrutura, de ensino precário, sem profissionais qualificados. Despejando a todo ano profissionais mal qualificados na área, com pouca  noção, e até mesmo tirando vida de pessoas. Outro dia, eu fiquei internada, e precisavam achar a minha veia para injetar o soro com um remédio. A enfermeira furou uma vez, e nada. Furou a segunda, e nada. Ela furou, sem brincadeira, oito vezes, e nada. Estava ficando agoniada com aquilo. Ela chamou uma outra enfermeira, que achou de primeira. Meu braço ficou muito roxo com toda aquela agulhada.

Também já vi pessoas cursando faculdade ou com diploma na mão, que não sabem fazer contas operacionais básicas, ler e escrever. Fico imaginando como um indivíduo desse conseguiu entrar em uma faculdade. Bom! Só pode ter uma resposta pra tudo isso. O tal processo seletivo é tudo faxada, talvez para dar um suspense nos novos calouros. Já ouvi histórias de faculdades privadas conceituadas e não conceituadas que passam as pessoas só por preencher a ficha de inscrição, sem fazer a prova do vestibular. O tipo "joga o RG e o seu número de telefone" na porta da faculdade, que entrarão em contato com você. E entram mesmo, todo mês ela liga, você estando matriculado ou não. Se você pagar tudo direitinho, você terá o seu diploma ao final. Acreditem! Isso é real!

Agora a moda é o tal do EAD, para quem não sabe, Ensino a Distância. Tem gente que não aprende nem no presencial, imagine a bagunça que é a distância. Detalhe, as mensalidades são bem mais acessíveis, talvez você tenha que dar as caras na faculdade uma vez por semana, ou nem tenha. O principal dessa formação é ler, fazer as provas e passar, não importa quem vai fazer. Você pode não entender nada, mas se você tem alguém de  QI mais elevado em sua família e que possa fazer isso por você, serve também. Aliás, eles não estão te vendo, basta  entrar no login, colocar a senha, veja a prova e fazer ela no tempo estipulado. No final do curso, sendo você que fez a prova ou não, você terá o canudo em suas mãos. Isso também acontece, não é invenção minha!

Não podemos esquecer daquelas pessoas que ficam vendendo diplomas no centro de São Paulo. Isso, querendo ou não, quem compra, faz parte do quadro de pessoas que se dizem ter "ensino superior completo". Diante de tudo isso acima e a compra de um diploma, tudo dá na mesma. O que diferencia é que um é legalizado, e o outro não. 


Deixando bem claro que nem todas as faculdade privadas são assim, e tem sim, professores qualificados com uma ótima infra-estrutura para trabalhar, e alunos interessados e que querem aprender. Resultando em ótimo profissionais. Não podemos generalizar.

Diante de todo esse abacaxi que virou a educação superior. Muitos donos de faculdades enriquecem, construindo mais e mais monumentos, para ganhar mais e mais dinheiro. Um verdadeiro comércio. Muitos profissionais com canudo na mão se formam para dizer que tem um diploma. Muitos são iludidos com toda essa coisa de algo melhor em sua vida, fazendo em qualquer faculdade, e são desiludidos quando ficam frente a frente com o mercado. Outros fazem besteiras quando exercendo a sua profissão. Isso é um verdadeiro abacaxi que tem que ser descascado antes que vire um pandemônio. Como já diziam, a educação é a base de tudo. Se temos problemas na base, tudo virá desmoronar no futuro. 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Em prol da vida materna


Eu sei que muitos vão querer me apedrejar, e eu sofrerei igual aquelas mulheres no Irã. Mas ponto de vista, realmente é ponto de vista. Algo único e pessoal. Alguns concordam, outros torcem o nariz. Pois eu digo, sou a favor do aborto. Poderia muito bem concordar com o senso comum, de uma maneira romântica, dizendo que sou contra. Porém, não o fiz. Um assunto delicado e que muitas vezes não sabemos de que lado analisar essa questão.

Em épocas remotas, a igreja teve o poder em suas mãos, para fazer e desfazer do que quisesse. A longo da história, esse poder ficou entre a igreja e o chefe de Estado. Ambas tomavam decisões no futuro da nação. Hoje em dia, apesar de termos um chefe de Estado, ainda carregamos heranças passadas, e a igreja ainda opta em algumas coisas da nossa vida social, não abertamente como era no antes. Lembrando que quando digo igreja, ela é a Católica. Outras religiões não tem esse poder no Estado, são de intuitos particulares, ao contrário dessa. E é justamente quando chega aqui que tudo se complica.

A igreja Católica ela é totalmente contra o aborto, até mesmo do métodos anticoncepcionais e o uso da camisinha. Tem até uma frase na bíblia que diz "Não matarás o fruto do ventre por aborto, e não farás parecer a criança já nascida" (Didaché 2,2). Ou seja, ela é contra, e sempre vai ser. Mas ela vem perdendo a sua força, pois, temos um crescente número de devotos de outras religiões, e até mesmo, os tempos são outros. O governo analisando por um lado social, ele dá os seus jeitos.

Em abril desse ano, houve a aprovação da lei de interrupção da gravidez de anencéfalos, visando que esse tipo de gravidez pode muita vezes não chegar ao final, e quando chega, bebês anencéfalos não tem muito tempo de vida. Gerando um constrangimento psicológico para a mãe, e não querendo ser realista demais,  gastos ao governo. Não esquecendo que o aborto também já é legalizado, em caso de estupro ou risco de vida da mãe.

Ao contrário do que muitos acham, a legalização do aborto, não é para incentivar essa prática. Mas sim, para prevenir a morte de muitas mães. Milhares delas morrem tentando fazer aborto no método doméstico, como pulando de escadas, ou em clínicas clandestinas aonde a higienização é precária, e muitas vezes são feitas por pessoas não profissionais e o procedimento é incorreto. Essa prática vem contribuindo cada vez mais para o comércio ilegal. 

Um outro motivo para a legalização, seria em relação as condições financeiras. Devemos lembrar que estamos em um país aonde a classe pobre é dominante. Muitas mães geralmente não tem condições para criar os seus filhos, o que gera um outro comércio ilegal, a venda deles para sobreviver. As que não fazem isso, geralmente ficam com seus filhos, morando em condições precárias, sem ter o que dar de comer a eles. E assim, sobrevivendo com o Bolsa Família, valor que não passa de um quarto do salário mínimo, para o mês inteiro. E tem aquelas que abandonam seus filhos na rua. Crueldade para mim é tudo isso, e não dizer que sou a favor.

Ao contrário de outros tempo, o livre arbítrio é uma das coisas conquistadas pela humanidade. Hoje em dia as pessoas tem mais acesso as informações, liberdade para decidir o que quer, e mais consciência também. E a mulher, tem sim, o direito de fazer aquilo que quer com seu corpo, e da sua vida. As pessoas veem o aborto de uma forma muito errônea. Coisa de outro mundo, bicho de sete cabeças, ou sei lá o quê. Deixando claro, que ninguém é obrigado a isso. Tem muitas pessoas que acham que vai ser um pandemônio a aprovação da lei, mas não devemos ser radicais demais. Isso é apenas para amenizar a quantidade de mortes maternas. Com a legalização e uma boa educação, os eixos com toda certeza, se alinham.