quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

"A Fantástica Fábrica de Chocolate" - Roald Dahl

Hoje eu vou escrever sobre um livro tão delicioso de ser lido.  Bom! Você entenderá do que estou falando. O livro é "A Fantástica Fábrica de Chocolate", de Roald Dahl, escrito em 1964. Muito conhecido por muitos pela estréia nos cinemas em 2005, com a direção de Tim Burton, sendo essa a segunda adaptação.

O livro começa apresentando a grande família que mora na pequena casa de madeira, nos arredores de uma cidade grande: o Vovô José e a Vovó Josefina, pai e mãe do Sr. Bucket; o Vovô Jorge e Vovó Jorgina, pai e mãe da Sra. Bucket; o Sr. e a Sra. Bucket e Charlie.

O único que trabalhava naquela casa era o Sr. Bucket, em uma fabrica de pastas de dente, tampando tubos de pastas de dente. O dinheiro que ele ganhava? Coitado! Era muito pouco para sustentar toda a família.

Como Charlie estava em fase de crescimento, o pai e a mãe dele deixavam de almoçar ou jantar para que o pequeno pudesse comer. Era repolho na sopa, repolho com isso, repolho com aquilo, repolho de tal jeito. Mas a vontade do menino era a de comer chocolate.

Ele comia chocolate uma vez por ano, quando ganhava no dia de seu aniversário. A família toda economizava para que pudessem comprar uma barrinha de chocolate para ele. Quando ganhava, ele guardava em uma caixinha de madeira e ficava a namorar por dias e mais dias, até que a vontade era maior...e comia um pedacinho bem pequeno, e mais um outro no dia seguinte e assim ia, só para sentir aquela sensação do gosto do chocolate de ser.

Perto de sua casa tinha uma imensa fabrica de chocolate a Fábrica Wonka, a maior de todas que existem no mundo, que pertencia a Willy Wonka. Charlie passava duas vezes no dia, uma quando ia e a outra quando voltava da escola. Ai! Ai! O cheiro. Que cheiro!

Vovô José resolveu contar a história do Sr. Wonka para Charlie, falando de sua inteligência, das suas invenções...e que invenções:

"...o Sr. Willy Wonka faz maria-mole com gosto de violeta, e caramelos que mudam de cor a cada dez segundos enquanto você chupa, e docinhos leves como plumas que se derretem deliciosamente assim que você os põe na boca..."

Bom! Vou parar porque senão eu vou ficar com água na boca, assim como Charlie ficou.

Mas havia algo muito estranho por lá:

 — De lá... ninguém... sai...
— Como assim? — perguntou Charlie.
— E... lá... ninguém... entra...
— Lá onde? — gritou Charlie.
— Na fábrica do Sr. Wonka, claro!"

Queria saber mais, mas sua mãe o chamou para dormir.

No dia seguinte, Vovô José continuou contando sobre a fábrica do Sr. Wonka. Ele contou que todos os funcionários haviam sido demitidos. A causa? A inveja de outros fabricantes, que começaram a mandar espiões para roubarem as receitas. Mesmo assim, a fabrica permaneceu funcionando depois disso. E quem estaria trabalhando?

Sr. Bucket chega do trabalho com um jornal pelo qual a manchete dizia:

"Eu, Willy Wonka, decidi permitir que cinco crianças — somente cinco, nem uma a mais
— visitem minha fábrica este ano. Os cinco felizardos serão recebidos pessoalmente por mim, e
poderão conhecer todos os segredos e mágicas de minha fábrica."

E lá foram as crianças de todo lugar do mundo procurar os tais de um dos cinco bilhetes dourados. Charlie estava desesperançoso. Suas chances de encontrar um bilhete era quase zero. Mas o seu aniversário estava chegando, seria a uma semana.

Nos jornais, o primeiro que encontrou o bilhete, Augusto Glupe, um menino que comia chocolate todos os dias. O segundo bilhete, a sortuda foi Veroca Sal, filha de uma pai riquíssimo, que comprou milhares de chocolates Wonka para encontrar o bilhete.

Charlie havia ganhado uma barrinha de chocolate de aniversário, todos estavam esperançosos em sua casa, mas ao abrir...só havia o chocolate.

Mais dois encontraram o bilhete, a Violeta Chataclete, a garota que mascava chiclete o dia todo, e o outro, Miguel Tevel, o garoto que não tirava o olho da tv e adorava os bandidos.

No dia seguinte, o Vovô José tentou a sorte, e enquanto os outros dormiam, ele chamou o menino, pegou a moedinha que tinha e comprou Surpresa de Nozes Wonka. Ninguém podia saber disso.

"Os dois arregalaram os olhos para ver o que tinha caído do papel. Era uma barra de chocolate — só isso."

O inverno chegou, Charlie andando pela rua, encontrou algo prateado na sarjeta, no meio da neve...era uma moeda! Ele corre para a loja, como não era de se esperar, compra o chocolate Wonka.

"— É um Cupom Dourado! — gritou o vendedor, dando pulos no ar. — Você achou o último Cupom Dourado! Inacreditável! Venham todos, venham ver!"


Chegado o grande dia, Charlie e Vovô José vão a fábrica de chocolates do Sr. Wonka. Estavam todos os sortudos com seus acompanhantes a espera. O Sr. Wonka levou-os para dentro da fábrica. Todos estavam maravilhados com o lugar. Comeram gramas de chocolate, experimentaram os copos-de-leite, viram rios e mais rios de chocolate para tudo que é lado...e umpa-lumpas!? Que eram esses pequenos homenzinho? Foram importados de Lumpalópolis, comedores de sementes de cacau, que foi convencido, sem muita insistência a trabalhar para Sr. Wonka.

Augusto Glupe, teimoso que era, acaba caindo em um rio de chocolate. Seus pais ficam revoltados com a calma de Sr. Wonka. Os umpa-lumpas acompanham os pais de Augusto até a sala de cobertura de chocolate para busca o menino.

Augusto não continuaria mais o passeio.

De repente, deslizando  pelo rio de chocolate, aparece um barco esculpido de doce. Todos sobem. Sr. Wonka que estava sentado do lado oposto de Charlie, ao vê-lo, pega uma caneca e enche de chocolate oferecendo para o menino:

"— Beba — ele disse. — Vai lhe fazer bem! Você parece morto de fome!
Depois o Sr. Wonka encheu mais uma caneca e deu para Vovô José. — Você também —
ele disse. — Parece um esqueleto! Qual é o problema? Não tem tido o que comer em casa?
— Não muito — disse Vovô José."

Seguindo o percurso do rio, Sr. Wonka para diante a Sala de Invenções. Quando todos entraram, ele avisa para ninguém mexer e nem provar nada porque ainda estava em fase de experimento. Mas Violeta Chataclete não deu ouvidos e colocou um chiclete na boca. O nariz da menina ficou vermelho. Depois ficou inchada igual uma grande amora. Ela foi levada por umpa-lumpas para a Sala de Sucos para se espremida. Continuaram o passeio sem a Violeta Chataclete.

Chegaram na  Sala de Nozes. Essa sala os umpa-lumpas não trabalhavam por não conseguir tirar direito as nozes da casca. Quem trabalhava nessa sala eram os esquilos. Veroca Sal, mimada que era, queria um esquilo a todo custo, e foi pegar. Quando foi pegar, todos os esquilos foram para cima da menina, e a levaram para o incinerador. Por sorte, só o acendiam dia sim e dia não, e aquele, era o dia não.

Agora eram apenas duas crianças, Charlie Bucket e Miguel Tevel. Miguel já não aguentava andar, queria televisão. Dentro do elevador viu um botão escrito Chocolate - Televisão, apertou o botão. Foram todos para a sala que era muito brilhante e branca, precisavam de óculos escuro para que pudessem ficar nela. Sr. Wonka transformou uma enorme barra de chocolate em uma pequena que estava sendo transmitida na tv, podendo pegar e comer. Miguel correu, não dando tempo de ninguém impedi-lo. Infelizmente, ele estava sendo transmitido na tv e não tinha mais que 2,5 cm de altura. Os Srs. Tevel estavam desesperado. Sr. Wonka propôs que colocasse na máquina de testar elasticidade de chiclete para alongá-lo de volta.

Sobrou Charlie acompanhado de seu Vovô José:

"O Sr. Wonka de repente explodiu de entusiasmo. — Mas, meu garoto, isto quer dizer que você ganhou!"

O que aconteceria com Charlie? E as outras crianças? Teria sido isso apenas uma grande aventura inesquecível aos quais seu Vovô José e Charlie nunca esqueceria, mas continuariam na pequena casa passando por necessidades? Ou a vida desse pequeno iria mudar, trazendo benefícios para toda a sua família? Leiam! Vocês não vão se arrepender!

É um tipo de leitura que a gente se delicia com cada palavra, além de ser fácil, tranquila e emocionante. Fica um gostinho de que você quer ser um dos sortudos que encontraram o bilhete dourado. Gosto do Vovô José, lembra muito aquela figura do vô simples, que brinca de bolinha de gude, peteca e solta pipa junto. E Charlie, o menino ingênuo, que mesmo não tendo tudo na vida é feliz porque tem o principal, o amor da família. Em contraste, as outras crianças, Miguel, Violeta e Augusto, que tem de tudo, mas não tem essa essência simples que Charlie tem.

Avaliação:   😊😊😊😊😊

Um comentário:

aparecida disse...

Willy Wonka amooo!!!!!!te seguindo ja ,retribui????