quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

"A Vendedora de fósforos" - Hans Christian Andersen

Aproveitando que ainda estamos em clima de festas de final de ano. Hoje, eu vou escrever sobre um história que me faz lembrar muito essa época. A história é "A vendedora de fósforos", de Hans Christian Andersen, tenho certeza que muitos a conhecem por ter ouvido em algum momento da vida. Mas antes de começarmos a história, vamos entender um pouquinho do que há por trás dela, falando um pouco do autor.

Hans Christian Andersen nasceu em 2 de abril de 1805, na cidade de Odense, na Dinamarca, vindo a falecer em 1875. Como ele teve um infância pobre, conheceu desde pequeno os contrastes da sociedade. Sabia das diferenças entre o pobre e o rico, o poderoso e o impotente, o fraco e o forte. Devido a isso, muito dessas características estão presentes em suas obras. Seu desejo era mostrar que todos deveriam ter direitos iguais.

Já que conhecemos um pouco sobre o autor, agora eu vou contar a história.

A história se passa no finalzinho de tarde, na Dinamarca. Uma garotinha muito pobre, com os pés descalços, caminha pelas ruas, andando pela neve fofa. Seus pés estavam roxo de frio. Saíra de sua casa com chinelos que eram de sua mãe, porém eram tão grandes que ao atravessar uma rua, seu chinelo ficara enterrado na neve. O outro, um garoto levara embora.

No bolso de seu avental, uma caixinha de fósforos, em sua mão um feixe deles. Tentara vender durante todo o dia, mas as tentativas eram frustante. Nas janelas das casas, as árvores de Natal piscavam e mesas fartas para a ceia de Ano Novo começavam a ser posta. Ela estava com muita fome e frio. Ver aquilo, e sentir o cheiro das comidas, a deixava mais faminta. Queria ir para a casa. Pelo menos lá estaria mais quente, mas temia a surra que levaria de seu pai por não levar uma moeda para a casa.

Acomodou em um canto de uma casa. O frio era demasiado. Riscou um fósforo e envolveu a chama com a outra mão para tentar se aquecer. Viu uma lareira, estava ficando quente. De repente, tudo se apagou.

Riscou mais um fósforo. Viu uma mesa com um ganso assado fumegante, recheado com ameixas e maça. O fósforo se apagou e tudo sumiu.

Acendeu outro fósforo, e uma árvore com muitas luzes de vela, de repente, não eram velas e sim, estrelas. Uma delas caiu formando um longo rastilho, e se apagando. Lembrou de sua vovó que falava que quando uma estrela se apaga, alguma alma sobe para o céu.

Mais um fósforo foi aceso, e viu sua vovó.

"– Vovó! – gritou a pequena. – Leva-me contigo! Sei que não mais estarás aí quando o fósforo se apagar. Desaparecerás, como a boa lareira, o delicioso ganso assado e a grande, linda árvore de Natal!"

Acendeu rapidamente outro fósforo para que permanecesse a figura de sua vovó. E assim foi toda a sua caixinha de fósforo, até que sua imagem ficou grande. As duas voaram juntas para um lugar onde não teria mais fome e nem frio.

No dia seguinte, a menina ainda estava entre as duas casas com todos os fósforos queimados. Alguém disse:

"- Queria esquentar-se, a pobrezinha!"

Avaliação:   😊😊😊😞😞

Um comentário:

Ant}onio disse...

Me lembra livros que lia da biblioteca da escola, nesse estilo mto cativante mas ainda juvenil. Adorei!