terça-feira, 17 de janeiro de 2017

"A culpa é das estrelas" - John Green

Hoje, eu vou escrever sobre um livro que me fez chorar rios de lágrimas. O livro é "The fault in our stars" ou "A culpa é das estrelas", de John Green, um romance leve voltado para o público jovem. Sinceramente, o livro não é aquela coisa extraordinária que deixa os corações a mil - se é que me entendem - mas a história é muito comovente. O livro originou o filme de mesmo título, em 2014, portanto para quem quiser chorar mais, é só assistir o filme também.

O livro traz a história de uma garota, Hazel Grace,  prestes a fazer dezessete anos, que passava a maior parte do tempo dentro de casa deitada em uma cama. Aos treze anos, ela contraiu um câncer na tireoide, que no decorrer do tempo acabou evoluindo para uma metástase no pulmão, fazendo-a utilizar um cilindro de oxigênio. Sua auto-estima estava totalmente para baixo, vivia deprimida pensando a todo momento na morte.

Sua mãe preocupada, vai em busca para a solução, e recebe uma recomendação para que a garota participe de um Grupo de Apoio, uma vez por semana. Contra a sua vontade, Henzel vai e acaba conhecendo outras pessoas que passavam por problemas semelhantes ao dela. Ela achava tudo aquilo muito chato, exceto o jovem Isaac que sofria de câncer nos olhos. Mas em um desses encontros ela conhece Augustus Waters, o que a faz balançar sentimentalmente.

Augustus, o menino do cigarro apagado, tinha dezessete anos, teve uma das partes da perna amputada por causa da osteosarcoma. Ao contrário de Hezel, ele queria viver a vida, era bem humorado, e nada o deixava pra baixo. Ele guardava um segredo. Em uma de suas conversas, Hezel fala de seu livro favorito 'Uma aflição imperial', de Van Houten. Ela adorava o livro, não apenas pelo fato do autor ser bom, mas sim, por achar que ele a entendia.

"Uma aflição imperial era o meu livro, do mesmo jeito que meu corpo era meu corpo e meus pensamentos eram meus pensamentos."

A história que o autor trazia nesse livro era a de uma garota chamada Anna, que tinha um tipo raro de leucemia. O grande problema de tudo isso era que toda a história acabava com uma frase inacabada. E qual seria o seu final? A ideia que fica é que a menina Anna estava escrevendo quando de repente se foi. Hezel fica angustiada sem saber o final.


Assim, Hezel e Augustus tem a ideia de procurar uma forma de entrar em contato com o autor para saber qual era o desfecho da história. Portanto, o autor propõe que se quisesse realmente saber o final eles teriam que ir para Amsterdã. Vão Hezel e sua mãe, mais o Augustus. Muitas coisas acontecem por lá. A paixão entre o jovem casal aumenta. Por outro lado, ficam decepcionados com Van Houten. Augustus conta o seu segredo para Hezel.

Todos voltam de Amsterdã. O menino do cigarro apagado fica mal. Hezel escreve para seu amado:

"...existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros...Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito..."

Van Houten procura por Hezel. Ela não queria mais vê-lo. Em um trecho de uma carta que Augustus escreveu para Van Housten, ele dizia:

"...O que mais? Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Eu a amo. Sou muito sortudo por amá-la, Van Houten. Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela..."

Na minha opinião, esse é aquele tipo de livro que serve como 'Grupo de Apoio', citado na história, nos faz refletir sobre algumas coisas de nossa vida, principalmente para aqueles que passaram pelas mesmas situações como a de Hezel, Augustus, Isaac, ou até mesmo para aqueles que tiveram momentos da vida muito conturbado, achando nunca mais ter fim.

Fica aquele dilema: Vale a pena esperar a morte chegar, como a personagem Hezel antes de conhecer Augustus? Ou, como Augustus, viver a vida como se não houvesse o amanhã, apreciando cada momento? Sabendo que mesmo não estando doente, que seja, em fase terminal ou não, até mesmo não estando acamado, uma hora ou outra todos iremos. Nesse caso, então, o ideal seria aproveitar cada momento da vida, ou seja, o conjunto de 'infinitos' que a vida nos proporcionou. Vale a reflexão. Corra ler o livro!

Avaliação:   😊😊😊😞😞

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse livro a culpa é das estrelas é tudo de Bom, pra mim,impossível na se emocionar... amei o post viu

Unknown disse...

Obrigada Neya!

Vanessa disse...

Olá lindona, amei o filme. Mas, ainda não consegui ler o livro.
Quero um dia poder lê-lo ainda.

Beijos.

meumundosecreto